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Poluição atmosférica
Inventário de emissões atmosféricas
O inventário consiste na quantificação das emissões atmosféricas por tipos de fontes e poluentes, sendo que pode ser referenciado como Estudo de Emissões Atmosféricas
Alguns poluentes quantificados no inventário são: óxidos de nitrogênio (NOx), óxidos de enxofre (SOx), monóxido de carbono (CO), material particulado (MP, MP10, MP2,5), compostos orgânicos voláteis (COV).
O resultado do inventário é comparado aos limites de emissões estabelecidos em legislações estaduais e federais.
Os resultados obtidos também podem ser os parâmetros de entrada para a modelagem de dispersão dos poluentes para verificação do atendimento aos padrões de qualidade do ar pelo empreendimento.
Estudo de dispersão atmosférica (software AERMOD)
O Estudo de Dispersão Atmosférica (EDA) é uma ferramenta para avaliação dos efeitos das emissões de um empreendimento na região onde ele está instalado.
O EDA possibilita mensurar o impacto ambiental do empreendimento em licenciamento, com a opção de considerar a concentração de poluentes já encontrados na região do estudo (dados de background). Os resultados são comparados aos padrões da qualidade do ar aplicáveis.
Com simulações da dispersão é possível verificar as melhores opções para o dimensionamento das chaminés das fontes de emissão. Se houver necessidade da instalação de uma estação de monitoramento da qualidade do ar, o EDA possibilita realizar uma análise dos locais mais adequados.
Quando o empreendimento está em fase de projeto, a modelagem matemática é uma ferramenta que permite verificar se o local das chaminés e suas características estão adequados para atendimento dos padrões legais, possibilitando otimizar o projeto e evitar readequações futuras devido a padrões de qualidade do ar mais restritivos.
Estudo sobre diagnóstico da qualidade do ar
Diagnóstico da qualidade do ar considera como ponto de partida um levantamento de dados de monitoramento da qualidade do ar. A partir da análise dos resultados do monitoramento pode-se realizar um diagnóstico da qualidade do ar da área de influência ou da região de interesse.
O diagnóstico é realizado a partir de dados primários, quando equipamentos de monitoramento são instalados com o objetivo de coletar dados na região de interesse ou de dados secundários, quando são avaliados dados já existentes no local.
Muitas vezes são utilizadas informações sobre as fontes presentes na região.
O monitoramento pode ser realizado para diferentes tipos de poluentes atmosféricos, tanto os que são oriundos de emissões quanto os que são poluentes secundários, ou seja, formados na atmosfera a partir de reações de acordo com as características e da composição do ar local. Como referência de padrões da qualidade do ar há legislações específicas, em nível federal a Resolução CONAMA nº491/2018 e CONAMA 506/2024 e em nível estadual, por exemplo, o Decreto Estadual 59.113 de 2013, no Estado de São Paulo e a Resolução COPAM no 248/2023, no estado de Minas Gerais.
Além do monitoramento dos poluentes atmosféricos regulamentados, o monitoramento de compostos orgânicos voláteis (COV) apresenta importância nos estudos devido ao seu potencial impacto no meio ambiente e na saúde humana.
O diagnóstico da qualidade do ar é utilizado para avaliar uma determinada região em função dos dados de monitoramento dos poluentes e características do local estudado.
Plano de Monitoramento de Emissões Atmosféricas (PMEA)
A elaboração do Plano de Monitoramento das Emissões Atmosféricas (PMEA) deve ser apresentado anteriormente à realização das amostragens de chaminés e dutos para validação pelo órgão ambiental quando da solicitação de licença de operação e/ou renovação. O PMEA contempla o detalhamento das fontes emissoras e a descrição da metodologia de monitoramento e análise, parâmetros monitorados, frequência e cronograma de acordo com as categorias específicas de fontes do empreendimento.
Estudo sobre controle de emissões atmosféricas
O estudo de controle de emissões atmosféricas envolve a caracterização das emissões da fonte de interesse e avaliação sobre a possibilidade de redução das emissões ou, a necessidade de uso de sistema de controle. No caso de necessidade de sistema de controle, é realizado estudo sobre a tecnologia mais adequada para o controle das emissões, seguindo a Melhor Prática Ambiental Disponível e Melhor Tecnologia Disponível.
Na análise de equipamentos de controle já existentes são avaliados aspectos operacionais e de manutenção, visando obter o melhor desempenho.
Estudo sobre avaliação e controle de odor
Quando o odor é perceptível fora dos limites da propriedade industrial ele pode causar desconforto e mal-estar ao seu entorno.
Em uma região industrial ou mesmo dentro de uma indústria, as fontes de emissão de odores podem ser diversas, o que dificulta a definição de ações que possam minimizar o impacto.
A caracterização das fontes de emissão de substâncias odoríferas é etapa primordial para buscar sanar o problema. Medidas de controle de emissões estão associadas a alterações ou controle do processo produtivo, como também à instalação de equipamentos de controle e o acompanhamento de seu desempenho.
A busca por soluções para o problema de odor permite manter condições adequadas de trabalho aos funcionários e um bom relacionamento com a comunidade, além de possibilitar o atendimento às legislações estaduais e federais relacionadas ao tema.
Monitoramento da Qualidade do Ar
Monitoramento de compostos orgânicos voláteis para qualidade do ar por amostragem passiva
Em conjunto com laboratórios parceiros é feito o monitoramento e a avaliação da qualidade do ar pelo uso de amostradores passivos ou amostragem ativa em tubos com resina adsorvente ou canisters.
O objetivo é a avaliação da concentração de compostos orgânicos voláteis no ar exterior ou ar interior e a comparação com padrões de legislação (nacional ou internacional), quando aplicáveis, ou com valores de referência estabelecidos pelo empreendedor. Permite avaliar a exposição da população e do ambiente a compostos de interesse, visando a gestão ambiental e segurança.
A ARES também tem conhecimento dos métodos 325A e 325B do USEPA, que utiliza amostragem passiva de COV.
Biomonitoramento
O serviço de biomonitoramento da qualidade do ar emprega organismos vivos, em especial plantas, para realizar uma avaliação precisa do ambiente em relação à poluição e contaminação do ar. Essas pesquisas são cruciais para o desenvolvimento de estratégias de conservação ambiental e para a avaliação de riscos em áreas urbanas e rurais.
Biomonitoramento Ativo
Este método envolve o uso de plantas bioindicadoras cultivadas no local de interesse. Após um período determinado, analisamos as plantas para identificar a acumulação de substâncias tóxicas, bem como possíveis alterações morfológicas ou fisiológicas, que podem servir como indicadores de estresse ambiental.
Alguns exemplos de lesões visíveis nas folhas após exposição ao ozônio são aqui apresentados: as áreas afetadas apresentam pigmentação entre as nervuras na superfície adaxial, resultante do acúmulo de compostos fenólicos.
Biomonitoramento Passivo
Neste método, utilizamos plantas nativas que ocorrem naturalmente na área daquela região. As plantas nativas, com suas adaptações ao ambiente são analisadas quanto à saúde, crescimento e contaminação em seus tecidos, proporcionando informações valiosas para a avaliação de impactos ambientais.
Gases de efeito estufa
Inventário de GEE
O inventário de Gases de Efeito Estufa (GEE) é a quantificação da emissão de gases precursores do efeito estufa por uma organização ou um produto.
O inventário de GEE é realizado de acordo com escopos pré-definidos como:
- Escopo 1: emissões diretas
- Escopo 2: emissões indiretas referentes à compra de energia.
- Escopo 3: emissões indiretas fora do controle da empresa
O inventário é realizado segundo GHG Protocol Brasil e segue orientações da Norma ABNT NBR 14064-1 e ABNT ISO/TR 14069.
A ARES realiza em conjunto com as empresas metas de redução das emissões, além do estabelecimento de indicadores para melhor gestão.
Gestão ambiental
Gerenciamento ambiental
O gerenciamento pode ser realizado seguindo normas específicas para este fim com o objetivo de uma certificação ambiental, onde uma empresa verifica o cumprimento das normas e emite o certificado atestando o cumprimento das normas e legislações aplicáveis. Outra maneira do gerenciamento ambiental ser realizado é a partir da verificação do cumprimento de todos os requisitos legais aplicáveis bem como adoção de boas práticas ambientais.
O gerenciamento não exclui a fase de licenciamento ambiental, mas deve existir mesmo quando o licenciamento ambiental está válido. Além dos requisitos ambientais aplicáveis estabelecidos nas legislações de diferentes esferas, deve-se observar as condicionantes contidas nas licenças.
Licenciamento ambiental
Licenciamento ambiental
Obrigação legal para empreendimentos que possuem algum potencial de impacto ao meio ambiente. Há empreendimentos que podem obter a dispensa de licença ambiental, o que ocorrerá a partir do atendimento a critérios para que seja dispensado do licenciamento ambiental.
Há diferentes esferas para o licenciamento, podendo ser licenciamento ambiental municipal, estadual e/ou federal.
A ARES realiza atividade de licenciamento ambiental, desde aquela referente à organização dos documentos, como estudos específicos.
Programas de Monitoramento Ambiental
Durante o licenciamento ambiental a elaboração de programas de monitoramento de aspectos ambientais detalha os parâmetros a serem monitorados e as etapas para a execução do programa para a minimização dos impactos ambientais. Os programas são elaborados de forma que permitam sua execução durante a instalação e/ou operação do empreendimento.
Efluentes
Tratamento de Efluentes
Realização de avaliação de desempenho de estações de tratamento de efluentes.
Resíduos sólidos
Plano de gerenciamento de resíduos sólidos (PGRS)
O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos para resíduos industriais e o Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil são importantes para o levantamento, inventário, controle, armazenamento e melhor destinação dos resíduos.
As empresas que possuem melhor gerência de seus resíduos conseguem destiná-los de forma mais sustentável, além de ampliar as possibilidades sobre a redução da geração dos resíduos.
A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) exige os planos de resíduos sólidos e os inventários com declaração anual para o IBAMA (Relatórios das Atividades Potencialmente Poluidoras – Instrução Normativa IBAMA n°6/2014) e para os órgãos ambientais estaduais, quando aplicável
Climatologia e meteorologia
Diagnóstico e Avaliação
Diagnóstico climatológico para caracterizar a região de estudo. Identificação dos sistemas meteorológicos atuantes, quais as características do sistema e análise para uma previsão do tempo.
Levantamento de dados meteorológicos e validação para caracterizar a região de estudo e permitir a avaliação da qualidade do ar. Análise de poluentes e sua interação com variáveis meteorológicas.
Avaliação da alteração de microclima por alteração no uso do solo, como por exemplo, pela instalação de placas fotovoltaicas em grandes áreas.
Treinamentos
Nossos Cursos
A ARES oferece cursos nas áreas de poluição atmosférica, gestão de resíduos sólidos, tratamento de efluentes, segurança do trabalho, sustentabilidade em empresas, dentre outros.
Estes cursos são oferecidos sob demanda sendo possível a contratação de cursos presenciais, oferecidos in company ou em locais específicos, ou cursos híbridos, oferecidos parcialmente in company e parcialmente online.
O importante para a ARES é que a experiência adquirida por sua equipe contribua para a formação de pessoas envolvidas com meio ambiente e segurança.
Relatórios
Relatórios de Sustentabilidade
A elaboração de um Relatório de Sustentabilidade conforme as normas GRI (Global Reporting Initiative) é essencial para empresas que desejam demonstrar transparência e compromisso com boas práticas ambientais, sociais e de governança (ESG). Oferecemos uma consultoria completa para a construção desse documento estratégico, garantindo que sua organização esteja alinhada às melhores diretrizes internacionais. Nosso processo inclui desde o planejamento e definição dos itens de reporte até a estruturação do relatório, coleta de dados, elaboração do texto e diagramação.
Com uma abordagem personalizada, adaptamos o processo de relato às necessidades da sua empresa, seja no formato “em conformidade” com os s requisitos da GRI ou “com base”, para um primeiro passo na transparência corporativa. Nossa metodologia inclui reuniões periódicas para engajamento da equipe de elaboração, garantindo um documento que reflita a identidade e os impactos da organização. Ao final, é entregue um relatório estruturado e profissional, com a opção de tradução para o inglês, além do suporte para a comunicação estratégica do documento.